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Alginac Retard 10Comprimidos

Merck | EAN: 7891721023965 | Código: 395403

Aviso: Produto exclusivo para colaborador Rosário

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Sobre o produto

Alginac, para o que é indicado e para o que serve?

Comprimido / Injetável

Alginac® é indicado no tratamento de lombalgias (dores na região inferior das costas), cervicalgias (dores na região posterior ou lateral do pescoço), braquialgias (dores nos braços), radiculite (inflamação da raiz de um nervo), neuralgia intercostal (dor nos nervos que suprem os músculos entre as costelas), síndrome do túnel do carpo (dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho), fibromialgia (dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações), espondilite (inflamação das vértebras) e neuropatias periféricas de etiopatogenia diversa.

Comprimido de Liberação Retardada

Alginac® Retard é indicado no tratamento da dor neuropática e nociceptiva (mista), tais como lombalgias (dores na região inferior das costas), cervicalgias (dores na região posterior ou lateral do pescoço), braquialgias (dores nos braços), radiculite (inflamação da raiz de um nervo), neuralgia intercostal (dor nos nervos que suprem os músculos entre as costelas), síndrome do túnel do carpo (dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho), fibromialgia (dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações), espondilite (inflamação das vértebras).

Como o Alginac funciona?

Comprimido / Injetável

Alginac® é uma combinação do anti-inflamatório diclofenaco sódico com as vitaminas B1, B6 e B12, possuindo ação analgésica, antineurítica e anti-inflamatória.

Comprimido de Liberação Retardada

Alginac® Retard é uma combinação de três vitaminas neurotrópicas essenciais (B1, B6 e B12) em altas doses com o diclofenaco, um anti-inflamatório não-esteroidal (AINE). As vitaminas B1, B6 e B12 apresentam especial importância para o metabolismo no sistema nervoso periférico e central. Seus efeitos sobre a regeneração dos nervos têm sido demonstrados em diversas investigações usando as vitaminas individualmente e em combinação. Além disso, as vitaminas do complexo B proporcionam um efeito sinérgico à ação antinociceptiva do diclofenaco na dor mista.

Quais as contraindicações do Alginac?

Você não deve tomar Alginac® nas seguintes situações:

  • Histórico de broncoespasmo (chiado ou falta de ar), asma, rinite ou urticária após ter feito uso de outros AINEs;
  • Úlcera péptica aguda (úlcera no estômago ou intestino) ou sangramento no trato digestivo ou histórico de úlcera péptica ou de sangramento;
  • Sangramento cerebrovascular agudo ou outros sangramentos graves;
  • Insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 30 ml/min);
  • Insuficiência hepática grave (níveis de ALT/AST > 30 vezes o limite superior);
  • Insuficiência cardíaca grave (NYHA classe IV), doença arterial coronariana grave, doença arterial periférica grave e doença cerebrovascular;
  • Hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos princípios ativos ou excipientes da fórmula;
  • Gravidez;
  • Em crianças abaixo de 12 anos de idade, devido ao alto teor de diclofenaco.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com doença grave no fígado ou nos rins.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca grave.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Como usar o Alginac?

Comprimido

A dose usual é de um comprimido duas a três vezes ao dia. Engolir o comprimido inteiro com um pouco de líquido (por exemplo, meio copo de água), de preferência após as refeições. A duração do tratamento é determinada pelo médico de acordo com suas necessidades de resposta e tolerância. O seu médico irá tentar manter o tratamento o mais curto possível.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Injetável

Para aplicar Alginac®, aspirar os conteúdos das ampolas I e II para uma seringa com capacidade mínima de 3 ml, injetando a mistura lentamente por via intramuscular profunda exclusivamente no quadrante superior externo das nádegas. Não aplicar no braço. As ampolas, uma vez abertas, devem ser imediatamente usadas, não podendo ser guardadas para uso posterior.

Modo de quebrar a ampola

Práticas seguras para utilização de injetáveis

Não reutilizar seringas e agulhas. Seringas e agulhas devem ser descartadas imediatamente após o uso.

Seringas e agulhas usadas não devem ser descartadas em cestos de lixo e/ou vasos sanitários. Elas devem ser descartadas em compartimentos especiais para objetos cortantes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Dosagem

Uma injeção por dia. Alginac® não deve ser usado por mais de dois dias na forma injetável.

Quando for necessário o uso por um período maior, deve-se continuar o tratamento com Alginac® comprimidos.

Comprimido de Liberação Retardada

A dose usual é de um comprimido ao dia. Engolir o comprimido inteiro com algum líquido (por exemplo, meio copo de água), de preferência após as refeições. Seu médico irá determinar o tempo de uso. A duração do tratamento deverá ser a mais curta possível, não ultrapassando dez dias de uso.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Alginac?

Comprimido / Comprimido de Liberação Retardada

Caso você se esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário da próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Injetável

Caso você se esqueça da aplicação do produto, tome a injeção assim que lembrar. Não tome o medicamento em dobro para compensar uma dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Alginac?

Tenha cuidado ao fazer uso de Alginac® nas seguintes situações:

Úlceras gastrointestinais

Podem ocorrer ulceração gastrointestinal, sangramento ou perfuração durante tratamento com diclofenaco, sem sinais prévios de alerta. O risco pode estar aumentado com o emprego de doses altas ou durante tratamentos prolongados, assim como no uso em pacientes idosos. É recomendável cuidado especial caso o Alginac® seja utilizado conjuntamente com outros medicamentos que aumentam o risco de ulceração ou sangramento (como corticosteroides, anticoagulantes).

Doenças cardiovasculares (que afetam o coração ou os vasos sanguineos)

O diclofenaco pode causar retenção de líquidos ou edema. O uso do diclofenaco, particularmente em doses acima de 100 mg/dia e durante tratamentos prolongados, pode estar associado a um risco aumentado de eventos trombóticos arteriais, como infarto do miocárdio ou derrame. Recomenda-se acompanhamento cuidadoso, especialmente em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares tais como hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus e fumantes.

Redução da função renal

Em pacientes desidratados, o diclofenaco aumenta o risco de toxicidade renal. Assim, a desidratação deve ser evitada em pacientes sob tratamento com Alginac®. Recomenda-se especial cautela em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada.

Redução da função hepática

Recomenda-se cautela quando Alginac® é administrado em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada.

Distúrbios cutâneos

Podem ocorrer reações cutâneas graves, particularmente no início do tratamento. Desta maneira, o diclofenaco somente dever ser administrado em pacientes portadores de porfiria intermitente aguda ou lupus eritematoso sistêmico após cuidadosa avaliação de risco.

Neuropatias têm sido descritas na literatura com a administração prolongada (6 -12 meses) de doses diárias médias maiores do que 50 mg de piridoxina. Desta forma, recomenda-se acompanhamento regular durante tratamentos de longa duração.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

É recomendado cautela quanto ao uso em pacientes idosos, debilitados ou com baixo peso corporal, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia eficaz. O diclofenaco não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite juvenil crônica.

Fertilidade

O uso de diclofenaco pode prejudicar a fertilidade feminina e não é recomendado para mulheres que estejam tentando engravidar.

Gravidez e amamentação

Gravidez

Informe seu médico se você acha que pode estar grávida. Alginac® não deve ser utilizado durante a gravidez, pois pode prejudicar o bebê. O diclofenaco inibe a implantação e desenvolvimento embrionário em estudos com animais. Administrado no final da gravidez, o diclofenaco pode também causar um fechamento prematuro do canal arterial. O diclofenaco pode induzir embriopatia. A combinação das vitaminas B1, B6 e B12 não induziu efeitos teratogênicos e embriotóxicos em coelhos e ratos. Não há relatos de efeitos teratogênicos associados em seres humanos.

Categoria de risco X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Lactação

Informe seu médico se está amamentando; ele decidirá se você pode tomar Alginac®. O diclofenaco é excretado no leite materno em pequenas quantidades. As vitaminas B1, B6 e B12 são excretadas no leite materno, mas os riscos de dose excessiva para o bebê não são conhecidos. Assim, Alginac® somente é recomendado para uso durante a amamentação se um tratamento com AINE for claramente necessário.

Direção de veículos e operação de máquinas

O uso de Alginac® pode provocar distúrbios de visão, tontura ou sonolência. Caso perceba algum destes efeitos, você não deve dirigir ou operar máquinas. Informe seu médico logo que sentir tais efeitos.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Alginac?

Comprimido / Injetável

Como todos os medicamentos, Alginac® pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas. Caso você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento.

Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis, nas frequências descritas a seguir:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

  • Muito raros: redução no número de células sanguíneas e/ou de plaquetas (trombocitopenia, leucopenia, anemia aplástica, agranulocitose), quebra anormal das células vermelhas do sangue (anemia hemolítica).

Distúrbios do sistema imunológico

  • Frequência desconhecida: certas reações de hipersensibilidade (alérgicas), como sudorese, frequência cardíaca acelerada, ou reações cutâneas com prurido e urticária.
  • Raros: certas reações de hipersensibilidade (alérgicas), como pressão baixa, acúmulo de líquidos, reações anafiláticas.

Distúrbios psiquiátricos

  • Raros: desorientação, insônia, irritações psicóticas.

Distúrbios do sistema nervoso

  • Frequência desconhecida: vertigem, confusão, dor de cabeça, fadiga.
  • Raros: sensação de formigamento (parestesia), alterações da sensibilidade e da memória.

Distúrbios oculares

  • Raros: alterações visuais.

Distúrbios do ouvido e labirinto

  • Raro: zumbido.

Distúrbios cardíacos

  • Frequência desconhecida: retenção de líquidos, edema, pressão alta; eventos arteriais trombóticos, como infarto do miocárdio ou derrame.

Distúrbios gastrintestinais

  • Frequência desconhecida: dor abdominal, dor de estômago, náusea, vômitos, diarreia, dificuldade na digestão (dispepsia), flatulência, falta de apetite (anorexia), inflamação do intestino grosso (colite isquêmica).
  • Incomuns: doenças inflamatórias do intestino (exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn), inflamação das gengivas e da mucosa oral (gengivoestomatite), lesões do esôfago, inflamação da língua (glossite), prisão de ventre.
  • Raros: ulceração gastrointestinal, sangramento, perfuração, alterações do paladar.

Distúrbios hepatobiliares

  • Frequência desconhecida: elevação dos níveis das enzimas hepáticas (ALT, AST), lesões das células do fígado, particularmente com tratamentos prolongados; inflamação do fígado com ou sem pigmentação amarelada da pele (icterícia).

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

  • Muito raros: reações bolhosas da pele potencialmente graves com risco de vida (eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica), certos tipos de erupções cutâneas (rash vesicular, eczema, dermatite esfoliativa), perda de cabelo (alopecia), reações de fotossensibilidade, descolorações vermelhas na pele causadas por sangramentos (púrpura).

Exclusivo Injetável: Frequência desconhecida: reações no local de aplicação (incluindo necrose).

Distúrbios urinários e renais

  • Frequência desconhecida: cromatúria (aparecimento de “urina avermelhada” durante as 8 primeiras horas após uma administração, desaparecendo comumente dentro de 48 horas).
  • Raros: presença de sangue na urina (hematúria), presença de proteínas na urina (proteinúria), insuficiência renal aguda.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Comprimido de Liberação Retardada

Como todos os medicamentos, Alginac® Retard pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas. Caso você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento.

Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis, nas frequências descritas a seguir:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

  • Muito raros: redução no número de células sanguineas e / ou de plaquetas (trombocitopenia, leucopenia, anemia aplástica, agranulocitose), quebra anormal das células vermelhas do sangue (anemia hemolítica).

Distúrbios do sistema imunológico

  • Frequência desconhecida: certas reações de hipersensibilidade (alérgicas), como sudorese, frequência cardíaca, rápida, ou reações cutâneas com prurido e urticária.
  • Raros: certas reações de hipersensibilidade (alérgicas), como pressão baixa, acúmulo de líquidos, reações anafiláticas.

Distúrbios psiquiátricos

  • Raros: desorientação, insônia, irritações psicóticas.

Distúrbios do sistema nervoso

  • Frequência desconhecida: vertigem, confusão, dor de cabeça, fadiga.
  • Raros: sensação de formigamento (parestesia), alterações da sensibilidade e da memória.

Distúrbios oculares

  • Raros: alterações visuais.

Distúrbios do ouvido e labirinto

  • Raro: zumbido.

Distúrbios cardíacos

  • Frequência desconhecida: retenção de líquidos, edema, pressão alta; eventos arteriais trombóticos, como infarto do miocárdio ou derrame.

Distúrbios gastrintestinais

  • Frequência desconhecida: dor de estômago (dor abdominal), náusea, vômitos, diarreia, dificuldade na digestão (dispepsia), flatulência, falta de apetite (anorexia).
  • Incomuns: doenças inflamatórias do intestino (exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn), inflamação das gengivas e da mucosa oral (gengivoestomatite), lesões do esôfago, inflamação da língua (glossite), prisão de ventre.
  • Raros: ulceração gastrointestinal, sangramento, perfuração, alterações do paladar.

Distúrbios hepatobiliares

  • Frequência desconhecida: elevação dos níveis das enzimas hepáticas (ALAT, ASAT), lesões das células do fígado, particularmente com tratamentos prolongados; inflamação do fígado com ou sem pigmentação amarelada da pela (icterícia).

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

  • Muito raros: reacões bolhosas da pele potencialmente grave com risco de vida (eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica), certos tipos de erupções cutâneas (rash vesicular, eczema, dermatite esfoliativa), perda de cabelo (alopecia), reações de fotossensibilidade, descolorações vermelhas na pele causadas por sangramentos (púrpura).

Distúrbios urinários e renais

  • Raros: presença de sangue na urina (hematúria), presença de proteínas na urina (proteinúria), insuficiência renal aguda.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico.

Apresentações do Alginac

Comprimido

Comprimidos revestidos - Embalagens contendo 4, 15 e 30 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Injetável

Embalagem contendo uma ampola I (2 mL) e uma ampola II (1 mL) ou três ampolas I (2 mL) e três ampolas II (1 mL).

Uso intramuscular.

Uso adulto.

Comprimido de Liberação Retardada

Comprimidos revestidos de liberação retardada. Embalagens contendo 4 e 10 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Alginac?

Comprimido

Cada comprimido revestido contém:

Vitamina B12 (cianocobalamina)

1.000 mcg

Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina)

50 mg

Vitamina B1 (nitrato de tiamina)

50 mg

Diclofenaco sódico

50 mg

Excipientes: talco, estearato de magnésio, lactose, celulose microcristalina, carmelose sódica, dióxido de silício coloidal, Eudragit RL 30D, macrogol, dióxido de titânio, simeticona, citrato de trietila, metilparabeno, propilparabeno, povidona, corante vermelho FDC nº 6.

Injetável

Cada ampola I (2 mL) contém:

Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina)

100 mg

Vitamina B1 (cloridrato de tiamina)

100 mg

Excipientes: cloridrato de lidocaína, álcool benzílico, propilenoglicol, hidróxido de sódio, água para injeção.

Cada ampola II (1 mL) contém:

Vitamina B12 (cianocobalamina)

5.000 mcg

Diclofenaco sódico

75 mg

Excipientes: álcool benzílico, propilenoglicol, ácido clorídrico, água para injeção.

Comprimido de Liberação Retardada

Cada comprimido revestido de liberação retardada contém:

Vitamina B12 (cianocobalamina)

1.000 mcg

Vitamina B6 (cloridrato de piridoxina)

100 mg

Vitamina B1 (nitrato de tiamina)

100 mg

Diclofenaco sódico

100 mg

Excipientes: talco, estearato de magnésio, celulose microcristalina, hiprolose, hipromelose, dióxido de silício coloidal, gelatina, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, lecitina de soja, laca alumínio amarelo nº 6, laca alumínio vermelho nº 40.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Alginac maior do que a recomendada?

Se você ingerir acidentalmente mais comprimidos de Alginac® do que deveria, informe seu médico; ele decidirá quais medidas tomar.

Sintomas

Não foram relatados casos de dosagem excessiva com vitamina B1 ou vitamina B12. A neuropatia sensorial e outras síndromes neuropáticas sensoriais podem ser causadas pela administração de doses elevadas de vitamina B6. Os sintomas de uma dose excessiva de diclofenaco podem incluir pressão baixa, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrointestinal ou insuficiência respiratória.

Tratamento

Os sintomas de dose excessiva de vitamina B6 melhoram gradualmente com a suspensão do uso da vitamina. Em caso de dose excessiva aguda com diclofenaco, medidas de suporte e sintomáticas são recomendadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Alginac com outros remédios?

Comprimido / Injetável / Comprimido de Liberação Retardada

Informe seu médico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem exigência de receita médica. Isto é particularmente importante se você estiver fazendo uso de algum dos seguintes medicamentos.

  • L-dopa (usado para tratar a doença de Parkinson): o efeito da L-dopa pode ser reduzido quando a vitamina B6 é administrada concomitantemente;
  • Antagonistas da vitamina B6, como isoniazida, ciclosserina, penicilamina, hidralazina: a eficácia da vitamina B6 pode ser diminuída;
  • Diuréticos de alça (utilizados para tratar hipertensão e edema), como a furosemida: com o uso a longo prazo, os níveis sanguíneos de vitamina B1 podem ser reduzidos;
  • Quaisquer outros AINEs, glicocorticoides (usados para tratar a inflamação), inibidores de agregação plaquetária ou inibidores da recaptação de serotonina (usados para tratar depressão): a ingestão concomitante destes medicamentos pode aumentar o risco de ulceração e sangramento gastrointestinal;
  • Inibidores da agregação plaquetária ou anticoagulantes (como a varfarina): a eficácia destes medicamentos pode ser aumentada quando o diclofenaco é administrado concomitantemente;
  • Digoxina, fenitoína, lítio, diuréticos poupadores de potássio ou metotrexato: os níveis séricos destes medicamentos podem ser aumentados quando o diclofenaco é administrado concomitantemente;
  • Ciclosporina (usada para tratar algumas doenças inflamatórias e pós-transplantes): a toxicidade renal pode ser aumentada quando o diclofenaco é administrado concomitantemente;
  • Diuréticos ou medicamentos para reduzir a pressão sanguínea: a eficácia destes medicamentos pode ser diminuída quando o diclofenaco é administrado concomitantemente;
  • Medicamentos contendo probenecida ou sulfinpirazona: a excreção do diclofenaco pode ser prolongada quando administrado concomitantemente a estes medicamentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Exclusivo Comprimido / Comprimido de Liberação Retardada

Quando Alginac® é administrado com alimentos, a extensão da absorção do diclofenaco não é alterada. Alguns medicamentos podem interferir com o seu tratamento.

Exclusivo Injetável

Alimentos não interferem na ação do medicamento uma vez que Alginac® é administrado por via intramuscular. Alguns medicamentos podem interferir com o seu tratamento.

Qual a ação da substância do Alginac (Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Nitrato de Tiamina + Diclofenaco Sódico)?

Resultados de Eficácia


Comprimido

Com o objetivo de avaliar a influência das vitaminas B1, B6 e B12 na eficácia da analgesia obtida com o diclofenaco em pacientes com lombalgia aguda, foi conduzido estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado, com grupos paralelos, no qual os pacientes receberam a administração oral duas vezes ao dia do tratamento combinado, Grupo DB (50 mg de diclofenaco mais 50 mg de tiamina, 50 mg de piridoxina e 1 mg de cianocobalamina) ou monoterapia com diclofenaco, Grupo D (50 mg de diclofenaco). O período do estudo durou o máximo de 7 dias. Caso fosse alcançada redução suficiente da dor (definida como valor na Escala Analógica Visual <20 mm e satisfação do paciente), os pacientes poderiam ser retirados do tratamento após 3 ou 5 dias. O objetivo primário confirmatório do estudo foi determinar o número de pacientes com redução suficiente da dor após 3 dias de tratamento.

Trezentos e setenta e dois pacientes foram distribuídos aleatoriamente para um dos grupos de tratamento:

Grupo DB – 187 pacientes e Grupo D – 185 pacientes. Após 3 dias de tratamento, uma maior proporção estatisticamente significativa de sujeitos no Grupo DB (n = 87; 46,5%) do que no Grupo D (n = 55; 29%) encerrou o estudo em razão do sucesso terapêutico (χ2: 12,06; p = 0,0005). Além disso, o tratamento combinado proporcionou resultados superiores na redução da dor, melhora da mobilidade e funcionalidade. O perfil de monitoramento de segurança do fármaco durante todo o estudo estava dentro do perfil de segurança esperado para o diclofenaco. A combinação de diclofenaco com vitaminas B foi superior à monoterapia com diclofenaco no alívio da lombalgia após 3 dias de tratamento. Não houve diferenças no perfil de segurança entre os dois grupos de estudo.

Referência bibliográfica:

Mibielli MA, Geller M, Cohen JC, Goldberg SG, Cohen MT, Nunes CP, Oliveira LB, da Fonseca AS. Diclofenac plus B vitamins versus diclofenac monotherapy in lumbago: the DOLOR study. Curr Med Res Opin. 2009 Nov;25(11):2589-99.

Foi realizado estudo clínico duplo-cego e randomizado, em grupos paralelos de pacientes com osteoartrite de joelho, quadril ou mão. O estudo comparou a segurança e eficácia do Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Nitrato de Tiamina + Diclofenaco Sódico versus placebo. A tolerância clínica foi avaliada pela comparação das diferenças nos grupos de tratamento na incidência e severidade dos eventos adversos e alterações clinicamente significativas nas avaliações laboratoriais. A eficácia clínica foi avaliada pela comparação entre os grupos de tratamento. Na conclusão do estudo, a disposição dos pacientes de continuarem o tratamento do estudo também foi avaliada. Não foi observada diferença estatística entre os grupos Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Nitrato de Tiamina + Diclofenaco Sódico e placebo na distribuição de pacientes apresentando eventos adversos e a sua severidade clínica. Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Nitrato de Tiamina + Diclofenaco Sódico foi superior ao placebo nas avaliações de eficácia realizadas, incluindo avaliações de dor, mobilidade e condição global da osteoartrite. Não foi observada diferença clinicamente significativa nas avaliações clínicas e laboratoriais entre os grupos de tratamento. Com base nos resultados desta avaliação, concluise que Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Nitrato de Tiamina + Diclofenaco Sódico é seguro e eficaz no tratamento da dor e outros sintomas associados com a osteoartrite.

Referência bibliográfica:

Nunes CP; De Oliveira PC; De Oliveira JM; Mibielli MA; Cohen JC; Nunes FP; Ribeiro MG; Geller M. A double-blind, comparative, placebo-controlled study in two arms of the safety and efficacy of the anti-inflammatory and analgesic action of the association of cyanocobalamin, pyridoxine chlorihydrate, thiamine mononitrate and diclofenac sodium in tablets, in patients with osteoarthritis. RBM Rev. Bras. Med; 62 (11): 486-491, nov. 2005.

Injetável

A inibição da síntese de prostaglandinas por fármacos anti-inflamatórios pode aliviar a dor e a inflamação associadas a uma variedade de distúrbios. Desta forma, anti-inflamatórios nãoesteroidais têm ação no tratamento de condições não reumáticas e reumáticas, área em que estes agentes têm sido utilizados e avaliados mais extensivamente. Em condições clínicas caracterizadas por dor aguda ou crônica e inflamação, tais como cirurgia oral, dismenorreia, dor lombar, cólica renal e cólica biliar, bem como em quadros pós-traumáticos e pósoperatórios, o diclofenaco sódico, um anti-inflamatório não-esteroidal com potente ação inibitória da prostaglandina sintetase, tem se mostrado um eficaz agente analgésico. Em estudos correntes, o diclofenaco foi administrado por via oral ou intramuscular, em doses variando de 50 a 75 mg por dia, ou até 150 mg por dia, para uso a longo prazo. Quando comparado com o placebo, o diclofenaco proporcionou um alívio dos sintomas significativamente superior. Comparações com outros anti-inflamatórios não-esteroidais ou com opioides demonstraram que o alívio dos sintomas com o diclofenaco foi comparável ou melhor do que aqueles obtidos com estes agentes.

Referência bibliográfica:

Kantor, TG. Use of diclofenac in analgesia. Am J Med. 1986 Apr 28;80 (4B): 64-9.

Estudo clínico foi realizado para avaliar a segurança e eficácia do uso de uma combinação intramuscular das vitaminas B1, B6 e B12 no tratamento dos sinais e sintomas de neuralgia plantar e neuralgia trigêmea. Os pacientes foram submetidos a um período de tratamento aberto com duração de nove dias, com três administrações do medicamento do estudo. Foi realizada uma série de avaliações clínicas e laboratoriais antes da primeira dose de tratamento e em cada uma das três visitas seguintes ao centro de estudo. A incidência de eventos adversos e o uso de medicamentos concomitantes foram monitorados em cada visita durante o estudo, quando as avaliações de eficácia foram também realizadas, que incluíram uma avaliação VAS de 100 mm de dor, bem como avaliações globais e de satisfação completados pelo paciente e o médico investigador. Adicionalmente, ao final do período de tratamento, os pacientes foram solicitados a avaliarem a sua disposição de continuar o tratamento com o medicamento do estudo.

Uma comparação de diferenças nas avaliações laboratoriais de cada visita bem como a incidência e severidade dos eventos adversos foram utilizadas para avaliar a segurança clínica. A eficácia clínica foi avaliada com a comparação entre as visitas do estudo das avaliações realizadas pelos pacientes e o médico investigador. Um total de cinquenta e oito pacientes foi incluído no estudo. Para todas as avaliações de eficácia, uma melhora clinicamente significativa foi observada do pré-tratamento em relação à avaliação realizada ao final do estudo. Nenhuma alteração clinicamente significativa foi observada nas avaliações clínicas realizadas durante o período de tratamento. Com base nos resultados deste estudo clínico, conclui-se que a administração intramuscular da combinação de cianocobalamina, cloridrato de piridoxina e cloridrato de tiamina é segura e eficaz no tratamento dos sinais e sintomas de neuralgia plantar e neuralgia do trigêmeo.

Referência bibliográfica:

Higashi, Rafael; Krymchantowski, Abouch Valenty; Cohen, Jose Carlos; Nunes, Carlos Pereira; Boulanger, Ari; Geller, Mauro. Evaluation of the safety and efficacy of an injectable B-vitamin combination in acute neuralgias. RBM Rev. Bras. Med; 64 (3): 138-141, mar, 2007.

Comprimido de Liberação Retardada

Foi realizado um estudo duplo-cego, placebo controlado em grupos paralelos de pacientes apresentando osteoartrite do joelho, quadril ou mão. O estudo objetivou avaliar o uso de uma combinação de diclofenaco de liberação prolongada e as vitaminas B1, B6 e B12 no tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite. Os pacientes randomizados foram submetidos a um período de tratamento de 10 dias com terapia oral duas vezes ao dia. Avaliações de dor artrítica, mobilidade e satisfação foram realizadas pelos pacientes participantes bem como pelo médico investigador durante cada um dos três visitas ao centro de estudos antes, durante e ao final do período de tratamento, como também exames físicos, avaliações laboratoriais e monitoramento de eventos adversos e medicamentos concomitantes. Os resultados foram comparados entre os grupos tratados com medicamento ativo e com placebo, da forma que se segue.

Resultados

De um total de 80 pacientes, 40 pacientes foram randomizados para o Grupo A de tratamento (diclofenaco de liberação prolongada + vitaminas do complexo B) e 40 pacientes para o Grupo B (placebo). Não houve diferenças significativas entre os grupos na distribuição dos pacientes por sexo (p = 0,4978) ou etnia (p = 0,4667). A idade média dos pacientes no grupo B foi significativamente maior do que a dos pacientes do Grupo A (p = 0,0049). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos de tratamento com relação à altura (p = 0,7784) e duração da osteoartrite (p = 0,0527). A distribuição das articulações avaliadas e da capacidade funcional também foi homogênea entre os grupos de tratamento (p = 0,8182 para as articulações e p = 0,3586 para a capacidade funcional). A tabela abaixo resume os resultados das avaliações de eficácia conduzidas durante o estudo.

Avaliações de eficácia

- Grupo A Grupo B

Total

Avaliação global do médico

Pré-tratamento

3 (29) 3 (32)

3 (61)

Visita 2

3 (18) 3 (33)

3 (51)

Visita 3

2 (16) 3 (29)

3 (40)

Avaliação global do paciente

Pré-tratamento

3 (27) 3 (24)

3 (61)

Visita 2

3 (18) 3 (34)

3 (52)

Visita 3

2 (14) 3 (30)

3 (43)

Satisfação do médico

Pré-tratamento

3 (15) 2 (19)

3 (32)

Visita 2

7 (13) 3 (9)

7 (14)

Visita 3

10 (12) 4 (9)

10 (12)

Satisfação do paciente - dor

Pré-tratamento

3 (18) 3 (19)

3 (37)

Visita 2

7 (11) 4 (12)

7 (14)

Visita 3

10 (12) 4 (7)

10 (12)

Satisfação do paciente - mobilidade

Pré-tratamento

3 (15) 3 (19)

3 (34)

Visita 2

6 (11) 3 (11)

6 (16

Visita 3

10 (13) 4 (10)

10 (13)

Eficácia geral

Muito boa

12 0 12

Boa

18 1 19

Aceitável

8 15 23

Pobre

2 24 26

Disposição para continuar o tratamento

10 (23) 1 (9)

10 (23)

Dados expressos em moda (n), média (± DP) ou n.

No pré-tratamento, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em qualquer das avaliações realizadas. No Grupo A, houve uma melhora estatisticamente significativa na avaliação global do médico a partir do pré-tratamento até a visita 3 (χ²=57,03; DF=6; p < 0,0001), enquanto que os escores dessa avaliação não se alteraram significativamente ao longo do estudo no Grupo B (χ²= 2,66; DF=6; p = 0,8502). A diferença de escores entre os grupos também foi estatisticamente significativa (χ²=136,0; DF=15; p < 0,0001). Os escores da avaliação global do paciente também melhoraram significativamente a partir de pré-tratamento até a visita 3 no Grupo A (χ²=57,10; DF=6; p < 0,0001), enquanto que os do Grupo B não (χ²=5,344; DF=6; p=0,5005). Houve também uma diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de tratamento nos escores desta avaliação ao longo do estudo (χ²=134,2; DF=15; p < 0,0001).

Os escores de avaliação de satisfação do médico melhoraram significativamente a partir de pré-tratamento até a visita 3 em ambos os grupos de tratamento (χ²=129,8; DF=18; p <0,0001 para o Grupo A e χ²=27,72; DF=12; p=0,0061 para o Grupo B). Entretanto, a diferença nos escores entre os grupos foi estatisticamente significativa em favor do Grupo A (χ²=253,2; DF=45; p<0,0001). A mesma melhora nos escores foi observada na avaliação de satisfação do paciente na dor (χ²=135,3; DF=18; p <0,0001 para o Grupo A e χ²=27,48; DF=12; p = 0,0066 para o Grupo B), com uma diferença estatisticamente significativa nos escores entre os grupos mostrando uma melhora maior entre os pacientes do Grupo A (χ²=48,14; DF=9; p<0,0001).

Na avaliação de satisfação do paciente na mobilidade, os escores melhoraram em ambos os grupos, desde o pré-tratamento até a visita 3 (χ²=127,0; DF=18; p <0,0001 para o Grupo A e χ²=25,15; DF=12; p=0,0141 para o Grupo B). Contudo, os pacientes do grupo A apresentaram uma melhora significativamente maior nos escores quando comparados com aqueles do grupo B (χ²=231,9; DF=45; p <0,0001). A figura abaixo mostra as mudanças nos escores VAS durante o estudo.

No Grupo A, houve uma redução estatisticamente significativa nos escores VAS, do prétratamento até a visita 3 (p < 0,0001). Enquanto os escores VAS dos pacientes no grupo B também diminuiram durante o estudo (p = 0,0190), a diferença entre os grupos nos escores mostra uma melhora significativamente maior entre os pacientes do Grupo A (p < 0,0001).

Houve uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos na avaliação de eficácia geral em favor do Grupo A (χ²=47,96; DF=3; p<0,0001). Os escores da avaliação de disposição em continuar o tratamento foram significativamente maiores entre os pacientes do grupo A em comparação com os do grupo B (χ²=48,70; DF=9; p<0,0001).

Os resultados de avaliação de segurança do estudo encontram-se resumidos na tabela abaixo.

No pré-tratamento, não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no que se refere a peso, pulsação ou pressão arterial (p = 0,7848 para o peso, p = 0,1425 para pulso, p = 0,6941 para a pressão arterial sistólica, p = 0,1589 para pressão arterial diastólica).

A partir de pré-tratamento até a visita 3 não foram observadas alterações clinicamente significativas em qualquer dos grupos de tratamento no tocante ao peso (Grupo A: p = 0,4711, Grupo B: p = 0,9931) ou pulsação (Grupo A: p = 0,3696, Grupo B: p = 0,5871). Houve um aumento na pressão arterial sistólica no grupo A (p = 0,0298), porém não foram observadas variações nas medidas restantes de pressão arterial (Grupo A: p = 0,3527 para a pressão diastólica; Grupo B: p = 0,8338 para a pressão sistólica, p = 0,8258 para a pressão arterial diastólica). Os escores de avaliação de tolerabilidade geral variaram significativamente entre os grupos de tratamento (c² = 16,06, DF = 3, p = 0,0011), com escores melhores entre os pacientes do grupo A.

Avaliações de segurança

- Grupo A Grupo B

Total

Peso (kg)

Pré-tratamento 78,53 (± 13,69) 77,66 (± 14,06)

78,1 (± 13,79)

Visita 2

78,5 (± 13,86) 77,73 (± 14,05)

78,11 (± 13,87)

Pulsação (bpm)

Pré-tratamento

70,38 (± 5,28) 68,43 (± 6,44)

69,4 (± 5,93)

Visita 2

70,0 (± 5,87) 67,45 (± 6,19)

68,73 (± 6,13)

Visita 3

69,23 (± 5,38) 67,03 (± 5,38)

68,2 (± 5,46)

Pressão sistólica (mmHg)

Pré-tratamento

121,8 (± 7,12) 122,45 (± 7,6)

122,13 (± 7,32)

Visita 2

122,03 (± 7,02) 121,56 (± 7,92)

121,8 (± 7,44)

Visita 3

123,63 (± 8,62) 121,46 (± 8,26)

122,61 (± 8,47)

Pressão diastólica (mmHg)

Pré-tratamento

77,43 (± 8,66) 80,13 (± 8,31)

78,76 (± 8,54)

Visita 2

77,83 (± 8,99) 78,93 (± 9,8)

78,38 (± 9,36)

Visita 3

78,53 (± 9,73) 79,22 (± 8,73)

78,85 (± 9,22)

Tolerabilidade geral

Muito boa

13 0 13

Boa

16 21 26

Aceitável

10 16 26

Pobre

1 3 4

Dados expressos em média (± DP) ou n.

Os eventos adversos (EAs) registados durante o período de tratamento são apresentados na tabela abaixo. Onze indivíduos do grupo A (27,5%) e 9 indivíduos do grupo B (22,5%) relataram um total de 24 EAs, com um indivíduo em cada grupo de tratamento relatando 2 EAs e um indivíduo no grupo A relatando 3 EAs. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de tratamento no número de indivíduos que apresentaram EAs (p = 0,7968). A gravidade dos EAs registrados durante o estudo não variou entre os dois grupos de tratamento (p = 0,6734). Não foram registrados EAs graves durante o período de tratamento do estudo.

Eventos Adversos

EA

Grupo A

Grupo B

Alteração laboratorial

1 1

Ansiedade

0 1

Cefaleia

0 2

Constipação

0 1

Diarreia

1 0

Dispepsia

1 0

Dor abdominal

1 0

Epigastralgia

1 0

Epistaxe

0 1

Fadiga

1 0

Flatulência

1 0

Perda de apetite

1 0

Insônia

1 0

Náusea

1 0

Pirose

2 0

Prurido dos membros inferiores

0 1

Soluços

0 1

Taquicardia

0 1

Zumbido

1 0

Vertigem

0 1

Vômito

1 0

Dados expressos em n.

O tratamento ativo foi superior ao placebo em todas as avaliações de dor, mobilidade e satisfação. Os pacientes tratados com a substância ativa eram mais dispostos a continuarem o tratamento ao final do estudo. Nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos de tratamento nos exames físicos e nas avaliações laboratoriais realizadas. Com base nos resultados desta avaliação clínica duplo-cega, conclui-se que a combinação do diclofenaco de liberação prolongada com as vitaminas B1, B6 e B12 é bem-tolerada e superior ao placebo no tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite na população estudada.

Referência bibliográfica:

Mibielli, Marco Antonio; Nunes, Carlos Pereira; Cezar, Pedro Henrique Netto; Mezitis, Spyros G. E; Ozeri, Davi; Geller, Mauro; Daher, João Paulo Lima; Bendavit, Gabriel G; Paoli, Flavia de; Oliveira, Lisa. Osteoarthritis: clinical evaluation of diclofenac combined with the B complex vitamins / Osteoartrite: avaliação clínica da ação do diclofenaco com as vitaminas do complexo B. RBM rev. bras. med; 66 (7):206-212, jul. 2009.

Características Farmacológicas


Comprimido / Injetável / Comprimido de Liberação Retardada

Propriedades Farmacodinâmicas

Cianocobalamina + Cloridrato de Piridoxina + Nitrato de Tiamina + Diclofenaco Sódico é uma combinação de três vitaminas neurotrópicas essenciais (tiamina, piridoxina e cianocobalamina – vitaminas B1, B6 e B12) em altas doses com o diclofenaco, um antiinflamatório não-esteroidal (AINE). A tiamina, a piridoxina e a cianocobalamina apresentam especial importância para o metabolismo no sistema nervoso periférico e central. Seus efeitos sobre a regeneração dos nervos têm sido demonstrados em diversas investigações usando as vitaminas individualmente e em combinação. Além disso, as vitaminas do complexo B proporcionam um efeito sinérgico à ação antinociceptiva do diclofenaco na dor mista. O diclofenaco reduz a inflamação e a dor da artrite inibindo a produção de prostaglandinas. Ele também afeta a função dos leucócitos polimorfonucleares, reduzindo a quimiotaxia e a produção de protease neutra. Além disso, reduz a expressão de L-selectina, E-selectina, ICAM-1 e a molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1).

Propriedades Farmacocinéticas

A administração combinada das vitaminas B1, B6 e B12 não deve exercer efeito negativo sobre a farmacocinética individual das vitaminas. Da mesma forma, não são conhecidas as interações farmacocinéticas entre as três vitaminas B e o diclofenaco.

Exclusivo Comprimido / Comprimido de Liberação Retardada

Vitamina B1

Após a administração oral, a vitamina B1 é absorvida na alça do duodeno e, em menor extensão, nos segmentos médio e superior do intestino delgado. A absorção da tiamina ocorre após fosforilação nas células epiteliais, presumindo-se a participação de um mecanismo carreador na passagem através da parede intestinal. Após a absorção pela mucosa intestinal, a vitamina B1 é transportada para o fígado através da circulação portal. No fígado, a vitamina B1 é fosforilada em pirofosfato de tiamina (TPP) e trifosfato de tiamina (TTP), por meio de tiamina quinase. A vitamina B1 é eliminada com meia-vida de uma hora para a fase beta. Os produtos de excreção são ácido carboxílico de tiamina, piramina, tiamina e um número de metabólitos ainda não identificados (excreção renal). Quanto maior a ingestão de vitamina B1 maior é quantidade de vitamina B1 inalterada excretada pelos rins no período de 4 a 6 horas.

Vitamina B6

A vitamina B6 é rapidamente absorvida, principalmente no trato gastrointestinal, sendo transportada para os órgãos e tecidos. Cerca de 80% de fosfato de piridoxal liga-se às proteínas. A vitamina B6 passa para o líquor, é excretada no leite materno e atravessa a placenta. O principal produto de excreção é o ácido 4-piridóxico, sendo que sua quantidade depende da dose de vitamina B6 administrada.

Vitamina B12

A absorção de vitamina B12 pelo trato gastrointestinal é realizada através de dois mecanismos: pela formação de um complexo vitamina B12-fator intrínseco e por difusão passiva para a corrente sanguínea. Cerca de 90% da cobalamina no plasma liga-se às proteínas. A maior quantidade de vitamina B12 não circulante no plasma é armazenada no fígado. A vitamina B12 é predominantemente excretada pela bile, sendo a maior parte reabsorvida via circulação entero-hepática.

Diclofenaco

O diclofenaco é rápida e completamente absorvido no duodeno, atingindo concentrações plasmáticas significativas 30 minutos após sua administração, e concentrações plasmáticas máximas após duas ou três horas. Quando administrado com alimentos, a taxa é reduzida, porém a extensão da absorção não é alterada. O fármaco se liga extensivamente às proteínas plasmáticas (99,7%), principalmente à albumina, e sua meia-vida plasmática é de uma a duas horas. O diclofenaco é amplamente distribuído pelo organismo, com as maiores concentrações sendo encontradas no fígado e nos rins. É metabolizado no fígado por uma isoenzima do citocromo P450 da subfamília CYP2C em 4-hidroxidiclofenaco como metabólito principal e outras formas hidroxiladas. Os metabólitos são excretados na urina (65%) e na bile (35%).

Doses repetidas do diclofenaco não produzem acumulação no adulto saudável. A meia-vida de eliminação é de 1,2 a 2 horas.

Como devo armazenar o Alginac?

Você deve conservar Alginac® em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Comprimido

Os comprimidos de Alginac® são alongados, biconvexos, de coloração vermelha.

Injetável

Ampola I

A ampola I de Alginac® contém uma solução clara, transparente, ligeiramente amarelada, com odor característico.

Ampola II

A ampola II contém uma solução transparente, de coloração vermelha intensa.

Comprimido de Liberação Retardada

Os comprimidos de Alginac® Retard são alongados, de coloração coral.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Alginac

Comprimido / Injetável / Comprimido de Liberação Retardada

Comprimido / Injetável

M.S. 1.2142.0663

Comprimido de Liberação Retardada

M.S. 1.2142.0663

Farmacêutica Responsável:
Talita Chinellato dos Santos
CRF-SP nº 87832

Venda sob prescrição médica.

Exclusivo Comprimido

Fabricado por:
Merck S/A,
CNPJ 33.069.212/0001-84.
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ
CEP 22710-571
Indústria Brasileira

Para:
Procter & Gamble do Brasil Ltda.
CNPJ: 59.476.770/0022-82.
Rua Francisco Pereira Dutra, 2405
Galpão B, Estiva, Louveira – SP
CEP 13290-000

Registrado por:
Procter & Gamble do Brasil Ltda.
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Av. Guaruba, 740 – Manaus, AM
CEP 69075-080

Exclusivo Injetável

Fabricado por:
Merck, S.A. de C.V.
Naucalpan de Juárez - México

Importado por:
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Exclusivo Comprimido de Liberação Retardada

Fabricado por:
Merck, S.A. de C.V.
Naucalpan de Juárez – México

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