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Maxalt 10Mg 2Comprimidos

Supera | EAN: 7897337702089 | Código: 157945

Aviso: Produto exclusivo para colaborador Rosário

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Sobre o produto

Maxalt, para o que é indicado e para o que serve?

Maxalt® é um medicamento indicado para o tratamento de crises de enxaqueca.

Como o Maxalt funciona?


O tratamento com Maxalt®:

  • Reduz o inchaço dos vasos sanguíneos em torno do cérebro. Esse inchaço causa a dor de cabeça durante a crise da enxaqueca;
  • Bloqueia a liberação de substâncias das terminações nervosas que causam mais dor e outros sintomas da enxaqueca;
  • Interrompe o envio de sinais específicos de dor para seu cérebro.

Quais as contraindicações do Maxalt?

Não use Maxalt® se você:

  • Tiver hipersensibilidade à rizatriptana ou a qualquer um de seus componentes;
  • Tiver pressão arterial elevada não controlada;
  • Tiver doença do coração ou histórico de doença do coração;
  • Tem ou teve um derrame ou ataque isquêmico transitório (AIT);
  • Tem ou teve problemas nos vasos sanguíneos, incluindo doença isquêmica do intestino;
  • Estiver recebendo concomitantemente inibidores da monoaminoxidase (MAO) tal como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina ou pargilina, ou ter utilizado inibidores da MAO nas duas últimas semanas.

Caso não esteja seguro se você pode utilizar Maxalt®, entre em contato com seu médico.

Como usar o Maxalt?

Uso oral.

Seu médico prescreveu Maxalt® para sua crise de enxaqueca. Quando tiver enxaqueca, tome sua medicação conforme determinado pelo seu médico.

Maxalt® proporciona alívio na maioria das crises de enxaqueca. Porém, em alguns pacientes, os sintomas da enxaqueca podem ocorrer novamente em um período de 24 horas. Você poderá tomar doses adicionais de Maxalt® caso tenha enxaqueca novamente, sempre com intervalo mínimo de 2 horas entre as doses.

Caso não apresente resposta ao Maxalt® durante uma crise, recomenda-se que não tome Maxalt® para tratamento da mesma crise. Porém, ainda há a possibilidade de que você responda ao Maxalt® durante a próxima crise.

Não tome mais de 30 mg de Maxalt® em um período de 24 horas (por exemplo, não tome mais de três comprimidos de 10 mg em um período de 24 horas).

Caso esteja tomando propranolol, você deve tomar a dose de 5 mg deMaxalt®, até o máximo de 3 doses em um período de 24 horas. Como a dosagem de 5 mg não se encontra disponível no Brasil, os pacientes que recebem administração de propranolol não devem tomar Maxalt®.

Procure orientação médica em caso de agravamento de sua condição.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Maxalt?


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Maxalt?

Você deve tomar Maxalt® somente em caso de uma crise de enxaqueca. Maxalt® não deve ser usado para tratar outras dores de cabeça que podem ser causadas por outras condições mais graves.

Cada comprimido de Maxalt® contém uma pequena quantidade de lactose, porém provavelmente essa quantidade não é suficiente para induzir sintomas específicos de intolerância.

Gravidez e lactação

Não se sabe se Maxalt® apresenta riscos para o feto quando tomado por mulheres grávidas. Caso esteja grávida ou pretenda engravidar, discuta com seu médico se você deve tomar Maxalt®. Consulte seu médico caso esteja amamentando ou pretenda amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Crianças

A eficácia não foi estabelecida em crianças com menos de 18 anos de idade, portanto, Maxalt® não é recomendado para uso nesses pacientes.

Dirigir ou operar máquinas

A enxaqueca ou o tratamento com Maxalt® podem causar sonolência em alguns pacientes. Foi relatada vertigem em alguns pacientes que recebem Maxalt®. Caso apresente esses sintomas, você deve avaliar sua capacidade para dirigir ou para operar máquinas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Maxalt?

Como todos os medicamentos, Maxalt® pode causar efeitos colaterais. Em estudos, geralmente, Maxalt® foi bem tolerado. Usualmente, os efeitos colaterais foram leves e temporários. A lista a seguir não é uma lista completa de efeitos colaterais relatados com Maxalt®. Não considere apenas as informações desta bula quanto aos efeitos colaterais. Solicite que seu médico discuta com você uma lista mais completa de efeitos colaterais.

Em estudos, os eventos adversos muito comuns relatados (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram vertigem, sonolência e cansaço. Outros eventos adversos menos comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram desconforto ou dor estomacal, diarreia, dor no peito, sensação de peso ou de aperto em partes do corpo, dor no pescoço, fraqueza muscular, sede, boca seca, desconforto da garganta, sensação de formigamento, rubor (vermelhidão da face com curta duração), fogachos, batimento cardíaco acelerado, insônia, nervosismo, redução da agilidade mental, tremor, dificuldade respiratória, sudorese, coceira ou visão turva. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram relatados desmaios ou aumento da pressão sanguínea.

As reações alérgicas incluíram inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, que podem causar dificuldade para respirar e/ou para engolir, chiado no peito, urticária, erupção cutânea e descamação grave da pele.

Também foram relatados gosto ruim, dor na face, convulsão e espasmos dos vasos sanguíneos nas extremidades incluindo frieza e dormência das mãos e dos pés. Também foram relatadas mudanças no ritmo ou frequência dos batimentos cardíacos (frequência cardíaca lenta), e espasmo dos vasos sanguíneos do cólon (intestino grosso). Anormalidades do eletrocardiograma (exame que registra a atividade elétrica do coração) também foram relatadas.

De forma semelhante à observada com os medicamentos dessa classe, houve muito raramente relatos de ataque cardíaco e derrame (acidente vascular cerebral), geralmente em pacientes com fatores de risco de doença cardíaca e dos vasos sanguíneos (pressão arterial elevada, diabetes, tabagismo, histórico familiar de doença cardíaca ou de acidente vascular cerebral).

Informe imediatamente ao seu médico sobre esses ou quaisquer outros sintomas incomuns. Procure orientação médica se os sintomas persistirem ou se agravarem.

Adicionalmente, informe ao seu médico caso apresente quaisquer sintomas sugestivos de reação alérgica (como erupção cutânea ou coceira) após tomar Maxalt®.

Tomar Maxalt® muitas vezes, pode resultar em dores de cabeça crônicas. Em tais casos, você deve contatar o seu médico, pois pode ter de parar de tomar Maxalt®.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Qual a composição do Maxalt?

Cada comprimido contém:

10 mg de rizatriptana (correspondente a 14,53 mg do sal de benzoato).

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, óxido de ferro vermelho e estearato de magnésio.

Apresentação do Maxalt


Maxalt® é apresentado na forma de comprimidos de 10 mg de benzoato de rizatriptana em embalagem contendo 2 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Maxalt maior do que a recomendada?

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Maxalt com outros remédios?

Maxalt® é um membro de uma classe de medicamentos chamada agonistas seletivos dos receptores 5-HT1B/1D, Não tome Maxalt® com nenhum outro medicamento da mesma classe, tal como sumatriptana.

Não tome Maxalt® caso esteja tomando um inibidor da monoaminoxidase (MAO), tal como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina ou pargilina, ou caso tenha interrompido a administração de um inibidor da MAO há menos de duas semanas.

Solicite a seu médico que forneça orientações sobre o uso de Maxalt® caso esteja tomando atualmente propranolol ou medicações do tipo ergotamina, como ergotamina ou diidroergotamina, para tratar sua enxaqueca, ou metisergida para evitar crises de enxaqueca.

Solicite ao seu médico orientações sobre o uso de Maxalt® caso esteja tomando atualmente inibidores seletivos de recaptação de serotonina (SSRIs), tais como sertralina, oxalato de escitalopram e fluoxetina, ou inibidores de recaptação de serotonina-norepinefrina (SNRIs), tais como venlafaxina e duloxetina, para depressão.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Maxalt (Benzoato de Rizatriptana)?

Resultados de eficácia

Benzoato de Rizatriptana Comprimidos

A eficácia de Benzoato de Rizatriptana foi estabelecida em quatro estudos multicêntricos, controlados com placebo, que incluíram mais de 3.000 pacientes que apresentavam enxaqueca. Mais de 2.000 desses pacientes receberam Benzoato de Rizatriptana 5 ou 10 mg durante até um ano.

Benzoato de Rizatriptana foi eficaz no tratamento agudo de crises de enxaqueca, como demonstrado pelas seguintes condições:

  • A porcentagem de pacientes com alívio da cefaleia (redução da dor moderada ou grave para dor leve ou ausência de dor) avaliada em 0,5 até 4 horas pós-dose;
  • A redução dos sintomas que acompanham a cefaleia; e o alívio da incapacidade funcional.

O alívio da cefaleia ocorreu já desde os 30 minutos após a dose. Após 2 horas, a taxa de respostas foi de 67 – 77% com o comprimido de 10 mg, de 60 – 63% com o comprimido de 5 mg e de 23 – 40% com placebo. Benzoato de Rizatriptana também foi eficaz no tratamento de cefaleias recorrentes após o tratamento bem-sucedido da crise inicial.

Em um grande estudo de avaliação de resposta à dose, as doses de 5 e 10 mg de Benzoato de Rizatriptana forneceram alívio da cefaleia, sendo que muitos pacientes não apresentaram mais dor no período de 2 horas. Benzoato de Rizatriptana reduziu a incapacidade funcional, proporcionando alívio de náuseas, fotofobia e fonofobia associadas às crises de enxaqueca.

Muitos pacientes apresentaram ausência de dor e de incapacidade, e menos pacientes necessitaram de medicação analgésica e/ou antiemética com a dose de 10 mg em comparação à dose de 5 mg (Tabela 1).

Benzoato de Rizatriptana 10 mg proporcionou alívio precoce e taxa de resposta geral maior em comparação a Benzoato de Rizatriptana 5 mg (Figura 1).

Tabela 1: Eficácia em 2 horas após o tratamento com Benzoato de Rizatriptana:

**p < 0,01 comparado com placebo.
+p < 0,05 comparado com Benzoato de Rizatriptana 5 mg.
++n = pacientes tratados inicialmente.

Figura 1: Alívio+++ Após Tratamento com Benzoato de Rizatriptana

+++Redução da cefaleia (dor moderada a grave para ausência de dor ou dor leve).

Em um estudo à parte, foi demonstrado que a dose de 2,5 mg é ineficaz.

O tratamento de crises múltiplas de enxaqueca com Benzoato de Rizatriptana foi avaliado em um estudo controlado com 407 pacientes; destes, 326 pacientes foram elegíveis para receber placebo para uma de suas crises. Foi observada taxa de resposta consistente durante o ciclo de quatro crises: em 2 horas pós-dose, aproximadamente 77% (variação 75 – 80%) dos pacientes tratados com Benzoato de Rizatriptana 10 mg obtiveram alívio, em comparação a aproximadamente 37% (variação 28 – 55%) daqueles que receberam placebo. Quarenta e quatro a 49% dos pacientes que estavam recebendo Benzoato de Rizatriptana apresentaram ausência da dor em 2 horas, comparado com 7 a 21% daqueles que receberam placebo.

Dos 23% de pacientes que não apresentaram resposta para sua primeira crise em 2 horas após a dose de 10 mg de Benzoato de Rizatriptana, 70% alcançaram resposta em 2 horas quando tratados com Benzoato de Rizatriptana 10 mg para a segunda crise. Portanto, mais de 90% dos pacientes apresentaram resposta durante a primeira ou segunda crise, e a ausência de resposta na crise inicial não foi indicativa de ausência de resposta em uma crise subsequente.

Em dois estudos controlados com medicação ativa e placebo, a eficácia de Benzoato de Rizatriptana foi comparada à da sumatriptana 50 ou 100 mg. O início dos efeitos foi mais rápido com Benzoato de Rizatriptana 10 mg em comparação com sumatriptana 100 mg, como evidenciado pela taxa de resposta maior (alívio da cefaleia) 1 hora pós-dose (36,9% versus 27,9%). Além disso, mais pacientes apresentaram ausência de dor em 1,5 e 2 horas (23,6% e 40,3% versus 17,6% e 32,8%), ausência de incapacidade após 2 horas (41,6% versus 32,6%) e ausência de náuseas (75,3% versus 66,9% em 2 horas) após a administração de Benzoato de Rizatriptana 10 mg quando em comparação à sumatriptana 100 mg.

Benzoato de Rizatriptana 5 mg foi comparável à sumatriptana 50 ou 100 mg durante 2 horas pós-dose (desfecho primário), período após o qual foi permitida a administração de medicação de resgate, tal como medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs), analgésicos opiáceos e/ou antieméticos. Mais pacientes tratados com sumatriptana 100 mg, em comparação a Benzoato de Rizatriptana 5 mg, apresentaram ausência de dor em 2 horas (32,8% versus 25,0%) e alívio após 3 e 4 horas (83,5% versus 72,6% após 4 horas), enquanto mais pacientes que receberam Benzoato de Rizatriptana 5 mg apresentaram ausência de náuseas em 0,5 a 2 horas.

Benzoato de Rizatriptana melhorou o desempenho profissional e social, diminuindo a ansiedade e as preocupações associadas à enxaqueca, com base nas respostas a ser validadas de um questionário de qualidade específico para enxaqueca administrado 24 horas após a dosagem.

Em estudos controlados de longo prazo com duração de até 1 ano, 695 pacientes foram tratados com Benzoato de Rizatriptana 5 mg para aproximadamente 16.000 crises de enxaqueca, e 817 pacientes foram tratados com Benzoato de Rizatriptana 10 mg para aproximadamente 24.000 crises de enxaqueca. A taxa mediana de resposta 2 horas pós-dose se manteve ao longo do tempo. De maneira geral, Benzoato de Rizatriptana 10 mg foi superior a Benzoato de Rizatriptana 5 mg e a outros comparadores (diversas medicações escolhidas pelo médico) quanto a proporcionar alívio da cefaleia em 2 horas (90% versus 80% versus 70%), alívio completo para os pacientes (ausência de dor, 50% versus 35% versus 29%) e redução da necessidade de medicação adicional para enxaqueca.

A eficácia não foi afetada pela presença de aura ou por raça, sexo ou idade do paciente, duração do uso ou uso concomitante de medicamentos profiláticos comuns para enxaqueca (por exemplo, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos ou ácido valproico), ou contraceptivos orais.

Em dois estudos adicionais multicêntricos, randômicos e controlados com placebo que incluíram 1.038 pacientes do sexo feminino aos quais foi administrada rizatriptana, a eficácia não foi afetada em relação às menstruações. Em um único estudo realizado com adolescentes (n = 291), 66% dos pacientes alcançaram alívio da cefaleia em 2 horas com Benzoato de Rizatriptana 5 mg comprimidos; isto não diferiu significativamente em relação ao placebo (56%).

Benzoato de Rizatriptana RPD

A eficácia de Benzoato de Rizatriptana RPD no tratamento agudo de crises de enxaqueca foi estabelecida em dois estudos multicêntricos, randômicos, controlados com placebo, com delineamento semelhante ao dos estudos de Benzoato de Rizatriptana comprimidos. O início do efeito ocorreu já aos 30 minutos após a dosagem. Em um estudo (n = 311), as taxas de alívio em 2 horas pós-dosagem observadas em pacientes tratados com Benzoato de Rizatriptana RPD foram de aproximadamente 66% nos grupos Benzoato de Rizatriptana RPD 5 mg e 10 mg, em comparação a 47% no grupo placebo. Em um grande estudo (n = 547), as taxas de alívio em 2 horas pós-dosagem foram de 59% nos pacientes tratados com Benzoato de Rizatriptana RPD 5 mg, e de 74% após a administração de 10 mg, em comparação a 28% no grupo placebo. A dose de 10 mg foi superior à dose de 5 mg, após 2 horas. Benzoato de Rizatriptana RPD também proporcionou alívio da incapacidade funcional, náuseas, fotofobia e fonofobia, as quais acompanhavam os episódios de enxaqueca.

Características farmacológicas

Mecanismo de ação

A rizatriptana é um agonista serotoninérgico potente, ativo por via oral que, em ensaios de ligação de substâncias marcadas radioativamente e bioensaios farmacológicos funcionais, demonstrou atuar seletivamente nos receptores 5-HT1B e 5-HT1D. A rizatriptana não exerce atividade clinicamente significativa nos subtipos dos receptores 5-HT2 ou 5-HT3, nem nos receptores alfa e betadrenérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos, muscarínicos ou benzodiazepínicos.

A rizatriptana atua nos receptores craniovasculares 5-HT1B causando constrição seletiva das artérias intracranianas extracerebrais que se acredita estarem dilatadas durante uma crise de enxaqueca. A vasodilatação dessas artérias e a estimulação das vias da dor do nervo sensorial trigêmeo têm sido consideradas os mecanismos subjacentes mais importantes na patogênese da enxaqueca. Em cães anestesiados, a rizatriptana reduz seletivamente o fluxo sanguíneo da artéria carótida e afeta, em menor intensidade, o fluxo sanguíneo na vasculatura das artérias coronária e pulmonar.

A rizatriptana também inibe as vias sensoriais cranianas, atuando nos receptores inibitórios 5-HT1D periféricos e centrais presentes nos nervos trigêmeos de animais e seres humanos. Quando estimulados, esses nervos liberam peptídeos (por exemplo, substância P, peptídeo relacionado ao gene de calcitonina e neuroquinina A) que podem proporcionar vasodilatação e inflamação em torno dos vasos sanguíneos em tecidos sensíveis, os quais transmitem informação nociceptiva para o sistema nervoso central.

Em animais, a ativação dos receptores trigeminais 5-HT1D pela rizatriptana impede a liberação desses peptídeos, resultando em redução da dilatação dos vasos sanguíneos sensíveis, redução da inflamação da dura-máter e redução da transmissão central da dor. Esse conjunto de ações também pode contribuir para a eficácia clínica da rizatriptana no alívio da enxaqueca.

In vitro, a rizatriptana apresenta efeitos constritores agonistas parciais, apenas fracos em segmentos isolados da artéria coronária de seres humanos. Esse achado é compatível com a ausência de atividade nos receptores 5-HT2A, reconhecidos por mediar a contração nesses vasos sanguíneos.

Farmacocinética

Absorção

A rizatriptana é rápida e completamente absorvida após administração oral. A biodisponibilidade oral média do comprimido é de aproximadamente 40%-45% e as concentrações plasmáticas máximas médias (Cmáx) são alcançadas em aproximadamente 1-1,5 hora (Tmáx). O grau de absorção da rizatriptana em comprimidos não foi afetado quando administrada uma dose oral com desjejum rico em gorduras, contudo houve pequeno retardamento da absorção.

Em estudos clínicos, Benzoato de Rizatriptana foi administrado independentemente das refeições. A biodisponibilidade e a Cmáx dos discos de Benzoato de Rizatriptana RPD e dos comprimidos são semelhantes. A taxa de absorção aparente é pouco mais lenta, resultando em Tmáx média de 1,6-2,5 horas.

Distribuição

A rizatriptana apresenta taxa de ligação mínima (14%) às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é de aproximadamente 140 litros em homens e 110 litros em mulheres.

Estudos em ratos indicam que a rizatriptana atravessa a barreira hematoencefálica em uma extensão limitada.

Metabolismo

A principal via metabólica para o metabolismo da rizatriptana é a desaminação oxidativa pela monoaminoxidase-A (MAO-A) para o metabólito ácido indolacético, que não é farmacologicamente ativo. A N-monodesmetil-rizatriptana, um metabólito com atividade semelhante à do fármaco-mãe no receptor 5-HT1B/1D, é formado em menor extensão, mas não contribui significativamente para a atividade farmacodinâmica da rizatriptana.

As concentrações plasmáticas de N-monodesmetil-rizatriptana representam aproximadamente 14% das concentrações do fármaco-mãe; as taxas de eliminação desse metabólito e do fármaco-mãe são semelhantes. Outros metabólitos de menor importância incluem o N-óxido, o composto 6-hidróxi e o conjugado sulfato do metabólito 6-hidróxi. Nenhum desses metabólitos é farmacologicamente ativo. Após administração oral de rizatriptana marcada com 14C, a rizatriptana é responsável por cerca de 17% da radioatividade circulante no plasma.

Interações Farmacocinéticas

Foram conduzidos estudos de interação farmacocinética com o inibidor da MAO-A moclobemida; com o inibidor seletivo da recaptação de serotonina (SSRI) paroxetina; com o propranolol e dois outros betabloqueadores, nadolol e metoprolol; e com anticoncepcionais orais. Interações significativas foram observadas com o inibidor da MAO-A e com o propranolol.

Isoformas do citocromo P450

A rizatriptana não é um inibidor da atividade das isoformas 3A4/5, IA2, 2C9, 2C19 ou 2E1 do citocromo P450 do fígado humano; entretanto, a rizatriptana é um inibidor competitivo (Ki = 1400 nM) da isoforma 2D6 do citocromo P450, mas somente em concentrações altas sem importância clínica.

Eliminação

A meia-vida plasmática da rizatriptana em homens e mulheres é de 2-3 horas, em média. A farmacocinética da rizatriptana após doses intravenosas < 60 μg/kg é linear em homens e quase linear em mulheres. A depuração plasmática da rizatriptana é de cerca de 1.000-1.500 mL/min em homens e cerca de 900-1.100 mL/min em mulheres, em média; cerca de 20%-30% dessa depuração ocorre por via renal. Após administração oral de uma dose de rizatriptana marcada com 14C, cerca de 80% da radioatividade é excretada na urina e cerca de 10% da dose é excretada nas fezes. Isto mostra que os metabólitos são excretados principalmente pelos rins.

Após administração oral de 2,5 mg a 10 mg, a farmacocinética da rizatriptana é quase linear. De forma compatível com o metabolismo de primeira passagem, aproximadamente 14% de uma dose oral é excretada na urina como rizatriptana inalterada, enquanto 51% são excretados na forma do metabólito ácido indolacético.

Quando rizotriptano 10 mg foi administrado a cada 2 horas em três doses durante quatro dias consecutivos, as concentrações plasmáticas da rizatriptana aumentaram a cada dia, de modo compatível com sua t1⁄2, mas não ocorreu acúmulo do medicamento no plasma de um dia para o outro.

Farmacodinâmica

Em homens e mulheres jovens sadios que receberam doses máximas de rizotriptano (3 doses de 10 mg a cada 2 horas), foram observados pequenos aumentos da pressão arterial (aproximadamente 2-3 mmHg) que não foram clinicamente significativos. Durante a monitorização de longo prazo de pacientes com enxaqueca em estudos controlados, não se observaram efeitos relevantes sobre a pressão arterial ou a frequência cardíaca.

A rizatriptana administrada por via oral, na dose de 40 mg, não alterou o fluxo sanguíneo cerebral regional ou a velocidade do sangue na artéria cerebral média em homens sadios.

Em um estudo com homens sadios, rizotriptano 10 mg produziu vasoconstrição periférica temporária e leve (aumento de 5,1 mmHg no gradiente de pressão arterial sistólica dedo do pé-braço).

Em contrapartida, a injeção intravenosa de 0,25 mg de ergotamina causou aumento de 14,6 mmHg no gradiente de pressão arterial sistólica dedo do pé-braço. A administração concomitante de ergotamina e rizatriptana causou aumento desse gradiente semelhante ao causado pela administração isolada de ergotamina.

Foram estudados os efeitos eletrocardiográficos de duas doses de 10 mg de rizotriptano, administradas com intervalo de 2 horas, em 157 pacientes com enxaqueca (faixa etária de 18 a 72 anos) durante uma crise de enxaqueca. Não se observou evidência de isquemia miocárdica, conforme definido por critérios de ECG-padrão. No ECG, não foram observados efeitos clinicamente relevantes.

Em um estudo envolvendo homens sadios, os efeitos de 10 mg e 15 mg de rizatriptana foram pesquisados em uma bateria de testes de reflexos simpáticos comparativamente ao placebo e a um simpatolítico, a clonidina. Não foram demonstrados efeitos da rizatriptana sobre os reflexos simpáticos.

Como devo armazenar o Maxalt?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30oC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência

Maxalt® comprimido é rosa claro em forma de cápsula, com “MSD 267” gravado de um lado e “Maxalt” gravado do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Maxalt

MS 1.0029.0014

Farm. Resp.:
Fernando C. Lemos
CRF-SP nº 16.243

Importado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 - Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 - Brasil

Fabricado por:
Merck Sharp & Dohme Ltd.
Cramlington, Reino Unido

Embalado por:
Frosst Iberica, S.A.
Madri, Espanha

Comercializado por:
Supera RX Medicamentos Ltda.
Rua Guará S/N, Quadra 04/05/06 Galpão 08
Aparecida de Goiânia – GO

SAC:
0800-708-1818

Venda sob prescrição médica.

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