Sobre o produto
Como Usar
A administração de comprimidos deve ser feita 10 minutos antes das refeições.
O comprimido deve ser ingerido com líquido, por via oral.
Uso em adultos
Plabel 10mg: 1 comprimido, 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
Não há estudos dos efeitos de Plabel administrado por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser
somente por via oral.
Populações especiais
Pacientes diabéticos
A estase gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos.
A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do
estômago e levar o paciente a uma hipoglicemia.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago
para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose
de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal
Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal, em
pacientes com “clearance” de creatinina inferior a 40mL/min, o tratamento deve ser
iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia
clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
Contra Indicação
Plabel é contraindicado nos seguintes casos:
- em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a metoclopramida ou a qualquer
componente da fórmula;
- em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo,
na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração
gastrintestinal;
- em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outros fármacos que possam causar
reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem
ser aumentadas;
- em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada, pois pode desencadear
crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. Esta crise
hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
- em pacientes com histórico de discinesia tardia induzida por neurolépticos ou
metoclopramida;
Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo
mútuo;
- doença de Parkinson;
- histórico conhecido de metemoglobinemia com metoclopramida ou deficiência de
NADH citocromo b5 redutase.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade,
devido ao risco de aumento da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa
etária.
Advertências
Podem ocorrer sintomas extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens
e/ou quando são administradas altas doses (vide Reações Adversas). Essas reações são
completamente revertidas após a interrupção do tratamento. Um tratamento sintomático
pode ser necessário (benzodiazepinas em crianças e/ou fármacos anticolinérgicas,
antiparkinsonianas em adultos). Na maioria dos casos, consistem de sensação de
inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da
face; raramente se observa torcicolo, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua, fala
do tipo bulbar ou trismo.
O tratamento com Plabel não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia.
Respeite o intervalo de tempo ao menos 6 horas especificado no item posologia, entre
cada administração de Plabel, mesmo em casos de vômito e rejeição da dose, de forma a
evitar sobredose.
Metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas
podem diminuir o limiar epilético.
Como com neurolépticos, a Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por
hipertermia, distúrbios extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de
CPK. Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre, um dos sintomas da Síndrome
Neuroléptica Maligna (SNM) e a administração de Plabel deve ser interrompida se
houver suspeita da Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM).
Pacientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente.
Em pacientes com deficiência hepática ou renal é recomendada diminuição da dose
(vide Posologia e Modo de Usar).
Pode ocorrer metemoglobinemia, relacionada a deficiência na NADH citocromo b5
redutase. Nesses casos a metoclopramida deve ser imediatamente e permanentemente
suspensa e adotadas medidas apropriadas.
A metoclopramida pode induzir Torsade de Pointes, portanto, recomenda-se cautela em
pacientes que apresentam fatores de riscos conhecidos para prolongamento do intervalo
QT, isto é:
- desequilíbrio eletrolítico não corrigido (por exemplo, hipocalemia e hipomagnesemia).
- síndrome do intervalo QT longo – bradicardia.
Uso concomitante de medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QT
(por exemplo, antiarrítmicos Classe IA e III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos,
antipsicóticos) (vide Reações Adversas).
Gravidez e lactação
Estudos em pacientes grávidas (>1000), não indicaram má formação fetal ou toxicidade
neonatal durante o primeiro trimestre da gravidez. Uma quantidade limitada de
informações em pacientes grávidas (>300) indicou não haver toxicidade neonatal nos
outros trimestres. Estudos em animais não indicaram toxicidade reprodutiva. Se
necessário, o uso de metoclopramida pode ser considerado durante a gravidez. Devido
às suas propriedades farmacológicas, assim como outras benzamidas, caso a
metoclopramida seja administrada antes do parto, distúrbios extrapiramidais no recém-
nascido não podem ser excluídos. A metoclopramida é excretada pelo leite materno e
reações adversas no bebê não podem ser excluídas. Deve-se escolher entre interromper
a amamentação ou abster-se do tratamento com metoclopramida durante a
amamentação.
Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação.
Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Pacientes idosos
A ocorrência de discinesia tardia tem sido relatada em pacientes idosos tratados por
períodos prolongados.
Deve-se considerar redução da dose em pacientes idosos com base na função renal ou
hepática e fragilidade geral.
Crianças e adultos jovens
As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens,
podendo ocorrer após uma única dose.
O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado (vide
Contraindicações).
Para combinações de metoclopramida
Uso em pacientes diabéticos
A estase gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos.
A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do
estômago e levar o paciente a uma hipoglicemia.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago
para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose
de insulina e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal severa (“clearance” de creatinina ≤ 15mL/min), a
dose diária deve ser reduzida em 75%.
Em pacientes com insuficiência renal moderada a severa (“clearance” de creatinina de
15 – 60mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 50%).
Uso em pacientes com câncer de mama
A metoclopramida pode aumentar os níveis de prolactina, o que deve ser considerado
em pacientes com câncer de mama detectado previamente.
Uso em pacientes com insuficiência hepática
Em paciente com insuficiência hepática severa, a dose deve ser reduzida em 50%.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por
depressores do sistema nervoso central, álcool; a habilidade em dirigir veículos ou
Interações Medicamentosas
Combinação contraindicada: levodopa ou agonistas dopaminérgicos e
metoclopramida possuem antagonismo mútuo.
Combinações a serem evitadas: álcool potencializa o efeito sedativo da
metoclopramida.
Combinações a serem levadas em consideração:
• Anticolinérgicos e derivados da morfina: anticolinérgico e derivados da morfina têm
ambos antogonismo mútuo com metoclopramida na motilidade do trato digestivo.
• Depressores do sistema nervoso central (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos,
antihistamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e
substâncias relacionadas): o efeito sedativo dos depressores do SNC e da
metoclopramida são potencializados.
• Neurolépticos: metoclopramida pode ter efeito aditivo com neurolépticos para a
ocorrência de problemas extrapiramidais.
• Devidos aos efeitos procinéticos da metoclopramida, a absorção de certos fármacos
pode estar modificada.
• Digoxina: metoclopramida diminui a quantidade de digoxina. É necessária cuidadosa
monitorização da concentração plasmática da digoxina.
• Ciclosporina: metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. É
necessário cuidados com monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
• Inibidores potentes da CYP2D6 tal como fluoxetina: os níveis de exposição de
metoclopramida são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da
CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina.
Exames de laboratórios
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de cloridrato de
metoclopramida em testes laboratoriais.
Reações Adversas:
A seguinte taxa de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável:
Reação muito comum (≥ 10%)
Reação comum ((≥ 1% e < 10%)
Reação incomum ((≥ 0,1% e < 1%)
Reação rara (≥ 0,01% e < 0,1%)
Reação muito rara (< 0,01%)
Desconhecido: não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis
Sistema nervoso
Muito comum: sonolência.
Comum: sintomas extrapiramidais mesmo após administração de dose única do
fármaco, principalmente em crianças e adultos jovens (vide Advertências e Precauções),
síndrome parkinsoniana, acatisia.
Incomum: distonia e discinesia agudas, diminuição do nível de consciência.
Raro: convulsões.
Desconhecido: discinesia tardia, durante ou após tratamento prolongado, principalmente
em pacientes idosos (vide Advertências e Precauções), Síndrome Neuroléptica Maligna.
Distúrbios psiquiátricos
Comum: depressão.
Incomum: alucinação.
Raro: confusão.
Desconhecido: ideias suicidas.
Distúrbio gastrintestinal
Comum: diarreia.
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo
Desconhecido: metemoglobinemia que pode estar relacionada à deficiência de NADH
citocromo b5 redutase principalmente em neonatos (vide Advertências e Precauções).
Sulfaemoglubinemia, principalmente com administração concomitante de altas doses de
medicamentos liberadores de enxofre.
Distúrbios endócrinos*
Incomum: amenorreia, hiperprolactinemia.
Raro: galactorreia.
Desconhecido: ginecomastia.
*Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com
hiperprolactinemia (amenorreia, galactorreia, ginecomastia).
Distúrbios gerais ou no local da administração
Comum: astenia.
Incomum: hipersensibilidade.
Desconhecido: reações anafiláticas (incluindo choque anafilático particularmente com a
formulação intravenosa).
Distúrbios cardíacos
Incomum: bradicardia, particularmente com a formulação intravenosa.
Desconhecido: bloqueio atrioventricular particularmente com a formulação intravenosa,
para cardíaca, ocorrendo logo após o uso da solução injetável a qual pode ser
subsequente a bradicardia (vide Posologia e Modo de Usar – Administração). Aumento
da pressão sanguínea em pacientes com ou sem feocromocitoma (vide
Contraindicações).
Prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes (vide Quando não devo usar este
medicamento?).
Distúrbios vasculares
Comum: hipotensão especialmente com formulação intravenosa.
Incomum: choque, síncope após uso injetável.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
Atenção:
Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.
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