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Vatis 150Mg 60Comprimidos

Libbs | EAN: 7896094208933 | Código: 414766

Aviso: Produto exclusivo para colaborador Rosário

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Sobre o produto

Vatis, para o que é indicado e para o que serve?

Vatis (cloridrato de propafenona) está indicado para o tratamento das alterações do ritmo cardíaco. O medicamento é um agente antiarrítmico com efeito estabilizador de membrana na célula muscular do coração.

Como o Vatis funciona?

Vatis (cloridrato de propafenona) tem como substância ativa o cloridrato de propafenona, um agente que atua de forma a inibir ou diminuir as irregularidades no ritmo e a mudança na frequência dos batimentos cardíacos, com efeito estabilizador de membrana da célula muscular do coração. O tempo médio estimado para o início da ação farmacológica no organismo é de aproximadamente 3 horas após a administração oral.

Quais as contraindicações do Vatis?

Este medicamento é contraindicado em casos de:

  • Pessoas alérgicas ao cloridrato de propafenona ou a qualquer outro componente da fórmula do produto;
  • Nos casos de síndrome de Brugada (disfunção dos canais de íons do coração responsáveis pela condução do estímulo elétrico, ou seja, do impulso cardíaco, que pode causar uma arritmia ventricular grave ou fatal);
  • Doença estrutural cardíaca significativa ou insuficiência cardíaca descompensada (dificuldade do coração para bombear sangue suficiente às necessidades do organismo) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 35%;
  • Choque cardiogênico (ocorre após períodos de lenta e progressiva deterioração cardíaca, tornando o coração incapaz de bombear o fluxo sanguíneo), exceto quando causado por arritmia (batimento rápido do coração);
  • Diminuição acentuada da frequência cardíaca, sintomática ou não;
  • Doença do nódulo sinusal (uma forma específica de arritmia), transtornos pré-existentes de alto grau da condução sinoatrial, bloqueios atrioventriculares de segundo e terceiro graus, bloqueio de ramo ou bloqueio distal na ausência de marca-passo externo;
  • Doença pulmonar obstrutiva grave (doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade de respirar);
  • Distúrbio eletrolítico não compensado (ex. alteração dos níveis de potássio no sangue);
  • Pressão sanguínea arterial muito baixa;
  • Tratamento concomitante com cloridrato de propafenona e ritonavir;
  • Miastenia grave;
  • Infarto agudo do miocárdio nos últimos 3 meses.

Exclusivo Comprimido 300 mg: Este medicamento é contraindicado em casos de: Distúrbio eletrolítico não compensado (ex. desordens nos níveis de potássio no sangue). Categoria de risco: C - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como usar o Vatis?

Comprimido 150 mg

A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via oral, sob o risco de danos de eficácia terapêutica.

Devido a seu sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da substância ativa, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de água, sem mastigar.

A dosagem deve ser ajustada conforme as necessidades individuais dos pacientes.

O medicamento pode ser administrado com ou sem alimentos.

Dosagem

Adultos

É essencial o controle clínico, eletrocardiográfico e da pressão arterial do paciente feito pelo médico antes e durante a terapia, para determinar a resposta da propafenona e o tratamento de manutenção.

A determinação da dose de manutenção é individual. A dose inicial para titulação e de manutenção diária recomendada é de 450 a 600 mg dividida entre 2 ou 3 doses por dia a cada 8 a 12 horas, segundo a orientação de seu médico. Estes dados são válidos para pacientes com peso corporal de aproximadamente 70 kg.

Em pacientes com peso inferior, devese reduzir convenientemente as doses diárias, conforme esquema:
Dose mínima

450 mg/dia (1 comprimido de 150 mg, a cada 8 horas).

Dose média

600 mg/dia (2 comprimidos de 150 mg, a cada 12 horas).

Dose máxima

900 mg/dia (2 comprimidos de 150 mg, a cada 8 horas).

A dose individual de manutenção deve ser determinada sob supervisão cardiológica, incluindo monitorização eletrocardiográfica e medidas repetidas da pressão arterial (fase de titulação) pelo médico.

O aumento da dose não deve ser realizado até que o paciente complete 3 a 4 dias de tratamento.

O limite máximo diário de administração são 3 comprimidos revestidos de 300 mg cada.

Idosos

De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou na eficácia do medicamento em idosos. No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico. O mesmo se aplica à terapia de manutenção. O aumento de dose não deve ser feito com intervalos menores do que 5 a 8 dias de terapia.

Paciente com doença do fígado ou dos rins

Em pacientes com função do fígado e/ou dos rins debilitada, pode haver o acúmulo do fármaco após administração de dose terapêutica padrão. No entanto, esses pacientes podem ser tratados com Vatis (cloridrato de propafenona), desde que haja controle cardiológico, ou seja, controle eletrocardiográfico e monitoramento clínico.

Interrupção do tratamento

Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, continue o tratamento durante o período indicado por seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Comprimido 300 mg

A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via oral, sob o risco de danos de eficácia terapêutica. Devido ao seu sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da substância ativa, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de líquido, sem mastigar. A dosagem deve ser ajustada conforme necessidades individuais dos pacientes.

Este medicamento não deve ser mastigado.

Dosagem

Adultos

É essencial o controle clínico, eletrocardiográfico e da pressão arterial do paciente feito pelo médico antes e durante a terapia, para determinar a resposta da propafenona e o tratamento de manutenção.

A dosagem deve ser ajustada conforme necessidades individuais dos pacientes.

As doses diárias utilizadas podem variar de 300 mg a 900 mg. A dose média é de 600 mg dividida em 2 tomadas diárias, ou seja, 300 mg a cada 12 horas e a dose máxima recomendada é de 900 mg dividida em 3 tomadas diárias, sendo 300 mg a cada 8 horas.

Conforme avaliação médica, a dosagem deve ser ajustada de acordo com as necessidades individuais dos pacientes e em pessoas com peso abaixo de 70 kg deve-se considerar doses reduzidas.

A dose individual de manutenção deve ser determinada pelo médico, sob supervisão cardiológica, incluindo monitorização através de eletrocardiograma e medidas repetidas da pressão arterial.

O aumento da dose não deve ser realizado até que o paciente complete 3 a 4 dias de tratamento.

O limite máximo diário de administração são 3 comprimidos revestidos de 300 mg cada.

Idosos

De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou eficácia do medicamento quando usado por idosos. No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico. O mesmo se aplica à terapia de manutenção. O aumento de dose não deve ser feito com intervalos menores do que 5 a 8 dias de terapia.

Paciente com doença do fígado ou rins

Em pacientes com função do fígado e/ou dos rins debilitada, pode haver o acúmulo do medicamento após administração de dose terapêutica padrão. No entanto, esses pacientes podem ser tratados com Vatis, desde que haja controle cardiológico, ou seja, controle eletrocardiográfico e monitoramento clínico.

Interrupção do tratamento

Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, continue o tratamento durante o período indicado por seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Vatis?

Se você se esqueceu de tomar o medicamento, tome uma dose assim que se lembrar. Se estiver no horário de tomar a próxima dose, a dose esquecida deverá ser desprezada, e você deve simplesmente tomar o próximo comprimido no horário usual. Não dobrar a próxima dose para repor o comprimido que se esqueceu de tomar no horário certo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Vatis?

Comprimido 150 e 300 mg

Assim como outros agentes utilizados para tratar as irregularidades no ritmo ou a mudança na frequência dos batimentos do coração, Vatis (cloridrato de propafenona) pode causar uma nova alteração ou piora da alteração préexistente. Portanto, é essencial uma avaliação clínica e eletrocardiográfica feita pelo médico antes e durante o tratamento para determinar se a resposta ao medicamento comporta um tratamento contínuo.

Síndrome de Brugada

Que é uma arritmia hereditária, pode ser desmascarada ou aparecer no eletrocardiograma (ECG). As alterações podem ser provocadas após exposição ao cloridrato de propafenona por portadores assintomáticos da síndrome. Após o início do tratamento com propafenona, um eletrocardiograma (ECG) deve ser realizado para descartar alterações sugestivas desta síndrome.

O tratamento com Vatis (cloridrato de propafenona) pode afetar o limiar rítmico e a sensibilidade de marca-passos artificiais. O marca-passo deve ter suas funções avaliadas e, se necessário, deve ser reajustado.

Como outros agentes antiarrítmicos da classe 1C, pacientes com doença cardíaca estrutural significativa podem estar predispostos a eventos adversos graves; portanto, Vatis é contraindicado nesses pacientes.

Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser usado com cautela em pacientes com obstrução das vias aéreas como, por exemplo, asma

Informe sempre ao médico sobre possíveis doenças do rim, do fígado, insuficiência cardíaca ou outras condições que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa. Informe o médico se apresentar febre ou outros sinais de infecção, dor de garganta ou calafrios, especialmente durante os três primeiros meses de tratamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Visão embaçada, tonturas, fadiga e hipotensão postural podem afetar a sua velocidade de reação e diminuir sua capacidade de operar máquinas ou veículos motores. Durante o início tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Exclusivo Comprimido 150 mg

Existe um potencial para conversão da fibrilação atrial paroxística para flutter atrial.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Vatis?

Resumo do perfil de segurança

As mais frequentes e comuns reações adversas relatadas na terapia com propafenona são: tontura, desordens de condução cardíaca e palpitações.

São descritas a seguir reações adversas clínicas que ocorreram em pelo menos 1 dos 885 pacientes que tomaram cloridrato de propafenona SR (comprimidos de liberação modificada) em cinco estudos de fase II e dois estudos de fase III. É esperado que as reações adversas e as frequências sejam similares para as formulações de liberação imediata deste medicamento. Também estão incluídas a seguir as reações adversas que ocorreram pós-comercialização de propafenona.

Reações adversas muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Tontura (excluindo vertigem);
  • Desordens de condução cardíaca (por ex: bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular e intraventricular) e palpitações.

Reações adversas comuns/ frequentes (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Ansiedade e desordens do sono;
  • Dor de cabeça, alteração do paladar;
  • Visão embaçada;
  • Bradicardia sinusal, taquicardia, palpitação, flutter atrial;
  • Náusea, vômito, diarreia, intestino preso, boca seca, gosto amargo, e dor abdominal;
  • Falta de ar;
  • Alterações na função do fígado;
  • Fadiga, dor torácica, astenia (fraqueza) e febre.

Reações adversas incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Diminuição das plaquetas no sangue;
  • Falta de apetite;
  • Pesadelos;
  • Desmaio, falta de coordenação dos movimentos e alteração da sensibilidade da pele (formigamento);
  • Vertigem;
  • Taquicardia ventricular, arritmia (alterações no ritmo do batimento do coração). A propafenona pode estar associada com efeitos pro-arrítmicos que se manifestam por meio do aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia) ou na forma de fibrilação ventricular. Algumas dessas arritmias podem constituir ameaça à vida e podem requerer manobras de ressuscitação para prevenção de desfecho potencialmente fatal;
  • Diminuição da pressão sanguínea, incluindo hipotensão postural;
  • Distensão abdominal (inchaço do abdome) e flatulência (gases);
  • Alterações na pele: coceira, urticária, vermelhidão, eritema;
  • Impotência sexual.

Reações adversas raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Não são conhecidas até o momento.

Reações adversas muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Não são conhecidas até o momento.

São descritas a seguir reações adversas pós-comercialização de propafenona, que não têm frequência conhecida:

  • Alterações no sangue: diminuição das células brancas, das plaquetas, ausência de plaquetas;
  • Reações alérgicas;
  • Confusão mental;
  • Convulsão, sintomas extrapiramidais (tremores, espasmos, movimentos involuntários) e inquietação;
  • Fibrilação ventricular; falência cardíaca (pode ocorrer um agravo de insuficiência cardíaca pré-existente) e redução da frequência cardíaca;
  • Hipotensão postural;
  • Distúrbio gastrintestinal e vômito;
  • Alterações no fígado (lesão celular, colestase, icterícia e hepatite);
  • Síndrome lupus-equivalente (caracterizada por febre, calafrios, dores articulares e musculares, fadiga e manchas vermelhas na pele);
  • Diminuição da contagem de espermatozoides (reversível após a descontinuação da propafenona).

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial

Uso na gravidez

Não existem estudos adequados e bem controlados com mulheres grávidas.

Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto e se for indicado pelo médico. É conhecido que o cloridrato de propafenona ultrapassa a barreira placentária em humanos. Foi relatado que a concentração de propafenona no cordão umbilical representa cerca de 30% do total no sangue materno.

Lactação

A excreção de propafenona no leite materno não foi estudada. Dados limitados sugerem que a propafenona pode ser excretada no leite materno. Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser usado com cuidado em lactantes, e se for indicado pelo médico.

Informe imediatamente ao médico se houver suspeita de gravidez, durante ou após o uso do medicamento. Informe ao médico se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Idosos

De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou eficácia do medicamento quando usado por idosos. No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico.

Uso em pacientes com problemas nos rins ou fígado

Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.

Apresentações do Vatis

Comprimido revestido contendo 150 mg de cloridrato de propafenona

Embalagens com 30, 60 e 90 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Comprimidos revestidos contendo 300 mg de cloridrato de propafenona

Embalagens com 10, 15, 60 e 90 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Vatis?

Cada comprimido revestido de 150 mg contém:

Cloridrato de propafenona 150 mg.

Excipientes: amido, celulose microcristalina, hipromelose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, lactose monoidratada, macrogol e triacetina.

Cada comprimido revestido de 300 mg contém:

Cloridrato de propafenona 300 mg.

Excipientes: amido, celulose microcristalina, hipromelose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, lactose monoidratada, macrogol e triacetina

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Vatis maior do que a recomendada?

Os efeitos adversos relacionados à superdose são: distúrbios de condução elétrica cardíaca, como bloqueio atrioventricular (interrupção ou lentificação da condução do impulso elétrico no coração), aumento da frequência cardíaca ou flutter ventricular (caracterizado por grande aumento da frequência cardíaca), pressão sanguínea baixa, sudorese, tontura, sonolência, convulsão e morte. Em caso de superdose, deve-se procurar suporte médico emergencial imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Vatis com outros remédios?

Comprimido 150 mg

Anestésicos locais e outros fármacos com efeito inibitório sobre a frequência

  • Cardíaca e/ou a contratilidade miocárdica: pode ocorrer potencialização de efeitos colaterais quando o cloridrato de propafenona é administrado juntamente com anestésicos locais (p.ex., para implantação de marca-passo, procedimentos cirúrgicos ou dentários) e outros fármacos com efeito inibitório sobre a frequência cardíaca e/ou a contratilidade miocárdica (p.ex., betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos);
    • A coadministração de Vatis com agentes metabolizados pela via CYP2D6 do fígado (como a venlafaxina) pode aumentar o nível plasmático desses medicamentos. Aumentos no nível sanguíneo de propanolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina têm sido reportados durante a terapia com Vatis. A dose desses medicamentos deve ser reduzida apropriadamente se forem observados sinais de superdosagem.
  • Fármacos inibidores das vias CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4: cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e suco de grapefruit (toranja ou pomelo), podem aumentar os níveis de cloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado com inibidores dessas vias, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente e a dose deve ser ajustada de acordo;
  • Amiodarona: a terapia combinada de amiodarona e cloridrato de propafenona pode afetar a condução e a repolarização cardíaca, levando a anormalidades com potencial de induzir arritmia (efeito pró-arrítmico). Podem ser necessários ajustes de dose de ambos os compostos com base na resposta terapêutica;
  • Lidocaína: não foram observados efeitos significativos na farmacocinética da propafenona ou da lidocaína após o uso concomitante. Entretanto, foi reportado que o uso concomitante de cloridrato de propafenona e lidocaína aumenta os riscos de efeitos adversos no sistema nervoso central relacionados à lidocaína;
  • Fenobarbital: o fenobarbital é um indutor conhecido da via CYP3A4. A resposta ao tratamento com cloridrato de propafenona deve ser monitorada durante o uso crônico concomitante de fenobarbital;
  • Rifampicina: o uso concomitante de cloridrato de propafenona e rifampicina pode reduzir a eficácia antiarrítmica do cloridrato de propafenona como resultado de uma redução de seus níveis plasmáticos;
  • Anticoagulantes orais: um rigoroso monitoramento da condição de coagulação em pacientes que recebem anticoagulantes orais concomitantes (p.ex., fenprocumona, varfarina) é recomendado, pois o cloridrato de propafenona pode aumentar a eficácia destes fármacos, resultando em um tempo de protrombina aumentado. As doses desses medicamentos devem ser reduzidas, apropriadamente, se sinais de superdosagem forem observados;
  • Fluoxetina e paroxetina: elevados níveis plasmáticos de propafenona podem ocorrer quando cloridrato de propafenona for usado concomitantemente com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como fluoxetina e paroxetina. A administração concomitante de cloridrato de propafenona e fluoxetina em metabolizadores rápidos aumentou o Cmáx e a AUC da S-propafenona em 9 e 50%, respectivamente, e a Cmáx e a AUC da R-propafenona em 71 e 50%;
  • Fármaco-Tabaco (nicotina): O uso concomitante de propafenona e componentes do Tabaco aumenta a concentração plasmática de Propafenona e o risco de reações adversas como arritmias e efeito betabloqueador aumentado. Em caso de uso concomitante, monitorar cuidadosamente o paciente em relação ao risco de reações adversas cardiovasculares. O mecanismo provável dessa interação é a inibição do metabolismo da propafenona na via CYP1A2, mediada pelo uso do tabaco.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Comprimido 300 mg

  • Deve-se ter cuidado com a administração de propafenona associada a anestésicos locais e outros fármacos que possuem efeito inibitório sobre a frequência cardíaca e/ou contratilidade miocárdica (exemplos: betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos); Propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina; cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e suco de grapefruit (toranja ou pomelo); amiodarona, lidocaína, fenobarbital, rifampicina, anticoagulantes orais, fluoxetina e paroxetina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Vatis (Cloridrato de Propafenona)?

Resultados de Eficácia


Boriani et al. trataram pacientes com Cloridrato de Propafenona, comparativamente a placebo, para a reversão de FA com duração de até 7 dias. Com Cloridrato de Propafenona na dose de 600 mg por via oral (dose única), verificou-se chance de reversão em 3 horas de 45% vs. 18% com placebo (p<0,001) e de 76% com Cloridrato de Propafenona vs. 37% com placebo (p<0,001) em 8 horas.

Kochiadaks GE, et al avaliaram 362 pacientes com FA com menos de 48 horas que receberam Cloridrato de Propafenona, procainamida, amiodarona e placebo de forma randomizada. O sucesso do tratamento ocorreu em 68,5% dos pacientes do grupo procainamida (média de 3 horas), 80,2% do grupo Cloridrato de Propafenona (média de 1 hora), 89,1% do amiodarona (média de 9 horas) e 61,1% do grupo placebo, média de 17 horas, (p<0,05 para todas as medicações versus placebo).

Referências Bibliográficas

1) Boriani G, et al. “Oral Propafenone to Convert Recent-Onset Atrial Fibrillation in patients with and without underlying Heart Disease. A Rondomized, Controlled Trial”: Ann Intern Med 1997; 126:621-625.
2) Kochiadaks GE, et al. “A Comparative Study of the Efficacy and Safety of Procainamide Versus Propafenone Versus Amiodarone for the Conversion of Recent-Onset Atrial Fibrillation”: Am J Cardiol. 2007; 99:1721-1725.

Características Farmacológicas


Descrição

O Cloridrato de Propafenona, substância ativa do Cloridrato de Propafenona, é um agente antiarrítmico, classe 1c com algumas semelhanças estruturais com agentes betabloqueadores. É um pó cristalino branco ou incolor com um sabor muito amargo. É pouco solúvel em água (20°C), clorofórmio e etanol. Seu nome químico é cloridrato de 2’-[2-hidroxi-3-(propilamino)-propoxi]-3- fenilpropiofenona e sua fórmula química é C21H27NO3.HCl. Seu peso molecular é de 377,92.

Farmacodinâmica

Cloridrato de Propafenona é um agente antiarrítmico com efeito estabilizador de membrana na célula miocárdica, bloqueador dos canais de sódio (Vaughan Williams classe 1c). Tem também fraca ação betabloqueadora (Vaughan Williams, classe II). O Cloridrato de Propafenona reduz a taxa de aumento do potencial de ação atrasando assim a condução do impulso (efeito dromotrópico negativo). Prolonga o tempo refratário nos átrios, nódulo AV e ventrículos. Prolonga o período refratário nas vias acessórias em pacientes portadores da Síndrome de Wolff-Parkinson-White.

Farmacocinética

Absorção

Cloridrato de Propafenona atinge concentrações plasmáticas máximas em 2 a 3 horas após a administração. O Cloridrato de Propafenona é conhecida por sofrer extensa e saturável biotransformação pré-sistêmica (efeito do metabolismo hepático de primeira passagem pela CYP2D6) o que resulta em biodisponibilidade dose e forma de dosagem-dependente.

Apesar de a alimentação aumentar a concentração plasmática máxima e a biodisponibilidade em um estudo de dose única, durante a administração de doses múltiplas de Cloridrato de Propafenona para indivíduos saudáveis a alimentação não alterou significantemente a biodisponibilidade.

Distribuição

Cloridrato de Propafenona se distribui rapidamente. O volume de distribuição do estado estacionário é 1,9 a 3,0 L/Kg. O grau de ligação do Cloridrato de Propafenona com proteínas plasmáticas é dependente da concentração e diminui de 97,3% a 0,25 µg/mL para 81,3% a 100 µg/mL.

Biotransformação e eliminação

Existem dois padrões genéticos de metabolismo do Cloridrato de Propafenona. Em mais de 90% dos pacientes, a substância é rápida e extensamente metabolizada, com uma meia-vida de eliminação de 2 a 10 horas (metabolizadores rápidos). Esses pacientes metabolizam o Cloridrato de Propafenona em dois metabólitos ativos: 5-hidroxipropafenona que é formada pela CYP2D6 e N-depropilpropafenona (norpropafenona) que é formada pela CYP3A4 e CYP1A2. Em menos de 10% dos pacientes, o metabolismo do Cloridrato de Propafenona é mais lento porque o metabólito 5-hidroxi não é formado ou é minimamente formado (metabolizadores pobres). A meia-vida de eliminação estimada do Cloridrato de Propafenona varia entre 2 a 10 horas para metabolizadores rápidos e de 10 a 32 horas para metabolizadores lentos. O clearance do Cloridrato de Propafenona é 0,67 a 0,81 L/h/Kg.

Uma vez que o estado estacionário é alcançado apenas após 3 ou 4 dias após administração da dose, o esquema de doses recomendado é o mesmo para todos os pacientes (metabolizadores rápidos ou lentos).

Linearidade/ não linearidade

Em metabolizadores lentos a farmacocinética do Cloridrato de Propafenona é linear. Em metabolizadores extensos, a saturação da via de hidroxilação (CYP2D6) resulta em farmacocinética não linear.

Inter/intra variabilidade individual

Com o Cloridrato de Propafenona, há um grau considerável de variabilidade individual na farmacocinética, que é devido em parte ao efeito do metabolismo de primeira passagem hepático e à farmacocinética não linear em metabolizadores extensos. A grande variabilidade nos níveis sanguíneos devido ao efeito de primeira passagem pelo fígado e à farmacocinética não linear requer titulação cuidadosa da substância nos pacientes, com particular atenção às evidências clínicas e eletrocardiográficas de toxicidade.

Existem diferenças significativas nas concentrações plasmáticas do Cloridrato de Propafenona em metabolizadores lentos e rápidos, sendo que os primeiros atingem concentrações 1,5 a 2,0 vezes maiores do que os metabolizadores rápidos em doses de 675-900 mg/dia. Com doses baixas, as diferenças são maiores sendo que os metabolizadores lentos atingem concentrações mais de cinco vezes maiores do que os metabolizadores rápidos.

Idosos

Exposição ao Cloridrato de Propafenona por pacientes idosos com função renal normal foi altamente variável, e sem significante diferença em relação aos indivíduos saudáveis. A exposição ao Cloridrato de Propafenona foi similar, mas a exposição à glucoronídeos Cloridrato de Propafenona foi dobrada.

Pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, a exposição ao Cloridrato de Propafenona e a 5-hidroxipropafenona foi similar a dos pacientes saudáveis, enquanto foi observado acúmulo de metabólitos glucoronídeos.

O Cloridrato de Propafenona deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência renal.

Pacientes com insuficiência hepática

A diminuição da função hepática aumenta a biodisponibilidade. A depuração do Cloridrato de Propafenona é reduzida e a meia-vida de eliminação é aumentada em pacientes com disfunção hepática significativa. A dosagem deve ser ajustada em pacientes com insuficiência hepática.

Como devo armazenar o Vatis?

Conservar Vatis (cloridrato de propafenona) em temperatura ambiente (15-30ºC), proteger da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Comprimido 150 mg

O Vatis (cloridrato de propafenona) é um comprimido revestido branco, circular, biconvexo e com as faces lisas.

Comprimido 300 mg

Vatis® é um comprimido revestido branco, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Exclusivo Comprimido 150 mg: Se armazenado nas condições recomendadas, o produto é válido por 24 meses. Devido a seu sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da substância ativa, os comprimidos devem ser engolidos, sem mastigar, com um pouco de água após as refeições.

Exclusivo Comprimido 300 mg: Se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade impresso na embalagem externa.

Dizeres Legais do Vatis

Apresentação Registro MS
Comprimido 150 mg

Nº: 1.0033.0184

Comprimido 300 mg

Nº: 1.0033.0207

Farmacêutica Responsável:
Cintia Delphino de Andrade
CRF-SP nº: 25.125

Registrado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Josef Kryss, 250 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.230.314/0001-75

Fabricado por:
Libbs Farmacêutica Ltda.
Rua Alberto Correia Francfort, 88
Embu das Artes – SP
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Venda sob prescrição médica.

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